Os actinopterígeos , como o nome diz, são peixes com nadadeiras sustentadas por raios. É o grupos mais diversificado e o que reúne o maior número de espécies de vertebrados. São principalmente ovíparos, embora existam poucas espécies vivíparas. São exemplos de actinopterígeos marinhos: sardinha, salmão, baiacu, peixe-frade, enguia, moreia, garoupa , linguado, peixe-papagaio, dentre muitos outros. O Brasil tem rica fauna de peixes actinopterígeos de água doce: bagres e pintados (peixes que perderam as escamas e são popularmente chamados de peixes de couro), dourados , piraputangas, tilápias e muitos outros. Os peixes ósseos mantêm a flutuabilidade neutra ajustando o volume de gás na bexiga natatória conforme alteram sua profundidade na coluna de água. Com isso , conseguem permanecer em uma certa profundidade sem a necessidade de nadar. Esse ajuste é feito por meio do aumento de gás na bexiga quando o peixe está em profundidades maiores, e da redução desse gás na bexiga quando está em profundidades menores. A conexão da bexiga natatória com a faringe foi mantida em alguns grupos de peixes ósseos e eles podem engolir o ar atmosférico na superfície conduzindo-o à bexiga e podem eliminá-lo pela boca. Esses peixes são chamados fisóstomos . Além de poder engolir o ar, eles secretam gases do sangue, especialmente o oxigênio, para dentro da bexiga natatória por meio de uma região especial chamada glândula de gás. Em outros peixes, no entanto , a conexão da bexiga com a faringe foi perdida, e eles regulam o volume da bexiga secretando gases do sangue para o interior da bexiga usando a glândula de gás e eliminando o excesso para o sangue por outra região especializada. Esses peixes são chamados fisoclistos. Em alguns peixes, o coração tem quatro câmaras: seio venoso, o átrio, o ventrículo e o cone. O cone , no entanto, desaparece na maioria dos peixes ósseos, sendo substituído por um espessamento da aorta chamado bulbo. A circulação nesses animais ocorre do seguinte modo: do seio venoso o sangue é impulsionado para o átrio; deste , para o ventrículo - que é a câmara mais musculosa , - e depois para o cone ou bulbo , dependendo do peixe. O sangue passa para a artéria aorta ventral, que se ramifica formando artérias branquiais, as quais também se ramificam formando capilares nas branquias . Ocorrem as trocas gasosas (hematose) , e o sangue passa de venoso, rico em gás carbônico, para arterial, rico em oxigênio. O sangue arterial é reunido na artéria aorta dorsal e conduzido para todo o corpo. Após a oxigenação dos tecidos , o sangue venoso retorna ao coração dentro de veias. A cada volta completa pelo corpo o sangue passa uma única vez pelo coração . Por isso dizemos qual a circulação dos peixes é simples. Pelas cavidades do coração dos peixes circula somente sangue venoso, e como não ocorre mistura de sangue arterial e venoso, dizemos que a circulação nesses animais é completa.
