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terça-feira, 11 de abril de 2017

A Questão Etária Nos Países Subdesenvolvidos De Elevado Crescimento Demográfico


Nos países subdesenvolvidos que ainda mantêm um elevado padrão de crescimento populacional , o número de jovens é superior às demais faixas etárias da população. Os custos de manutenção e de formação da população na faixa etária dos jovens são um sério problema nos países onde o Estado, além de desprovido dos recursos necessários , está mal estruturado para atender às necessidades de saúde e educação. Além  disso, o grande número de jovens coloca as populações dos países mais pobres numa situação desfavorável. A necessidade de sustentar um número maior de filhos limita a formação da poupança familiar e dificulta oferecer a educação necessária à ascensão social e ao progresso econômico. De um ponto de vista mais amplo, os países subdesenvolvidos são impedidos de aproveitar seu melhor recurso , o humano. Já vimos que , no estágio atual de globalização e transformações tecnológicas, os trabalhadores menos qualificados têm sido os mais afetados pelo desemprego, e a tendência é de que as inovações dos processos de produção os afastem ainda mais do mercado de trabalho. O baixo investimento na formação educacional dos jovens , que ainda por algumas décadas constituirão a parcela maior da população do planeta , aponta questões difíceis de serem resolvidas a curto e a médio prazo .
Outra questão enfrentada por vários países , entre os quais o Brasil, ao lado de outros "emergentes", é o envelhecimento da população. A diminuição da porcentagem de jovens ainda não é significativa em relação à sua importância numérica. Por outro lado, ela veio acompanhada do aumento de expectativa de vida e, consequentemente, da maior quantidade de velhos  ao conjunto  da sociedade. Muitos , aposentados ou não, ainda trabalham , outros são amparados pela família e outros ainda recebem aposentadoria. Nos países desenvolvidos o crescimento da população que não trabalha decorre basicamente do aumento da população idosa, pois as baixas do aumento da população idosa, pois as baixas taxas de fecundidade não contribuem  para a formação de um grupo etário numeroso. Como visto, enquanto a média mundial de fecundidade da mulher situa-se em torno de 2,6 filhos, nos países desenvolvidos é de 1,5 e nos países subdesenvolvidos é de 2,8 filhos. Pra que uma país mantenha a sua população em volume constante é preciso que a taxa seja de 2 filhos  para cada mulher, necessária para a reposição da população que morre.  Esse processo de aumento na participação dos idosos no conjunto total da população é denominado envelhecimento da população, o qual abriga os países desenvolvidos (cuja população com mais de 65 anos, a maioria fora do mercado de trabalho, é superior a 15% da população total) a destinarem um volume crescente de recursos ao sistema de previdência. No Japão, na Itália, Alemanha e Grécia, por exemplo, I em cada 5 pessoas tem mais de 65 anos de idade.  Nos países classificados pela ONU como "EMERGENTES", caso do Brasil , a situação também é preocupante. Nesses países , embora o índice de crescimento populacional venha diminuído (e, consequentemente, o número de jovens), o índice da população idosa vem aumentando.

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