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domingo, 21 de maio de 2017

Ciclo do Oxigênio

 Os átomos de oxigênio estão nos mais variados compostos minerais e orgânicos , mas sua presença na forma de moléculas livre - como é usado na respiração e na combustão- depende da fotossíntese. Nessa forma , compõe 21% da atmosfera. O ciclo do oxigênio está muito relacionado ao do carbono . Esse gás é produzido durante a construção  de moléculas orgânicas pela fotossíntese e consumido quando essas moléculas são oxidadas na respiração ou na combustão. Parte do oxigênio da atmosfera combina-se com metais do solo (como o ferro) e forma óxidos . Na estratosfera parte é transformada em ozônio pelos raios ultravioletas do Sol com comprimento de onda menor que 200 nanômetros . O ozônio é transformado em oxigênio pelos raios ultravioleta com comprimento de onda entre 200 nanômetros e 300 nanômetros . Essas duas reações permitem que se mantenha na estratosfera uma camada de ozônio em equilíbrio que funciona como um filtro  protetor , retendo cerca de 805 de toda a radiação ultravioleta . A maior concentração de ozônio está entre 20 km e 25 de altitude. Com a destruição dessa camada , mais raios ultravioleta chagam á Terra, o que representa sério perigo para o ser humano e para o meio ambiente.
A camada de ozônio vem sendo destruída por gases liberados por aviões supersônicos (que voam acima de 20 km de altitude) , cinzas de vulcões e, principalmente , pelos clorofluorcarbonos , grupos de gases usados na indústria, com destaque para CF2 e CFCI3. Os CFCs  são muito estáveis e sobem lentamente até a estratosfera , onde começam a destruir o ozônio. Além disso , também colaboram para o aumento do efeito estufa. Sob a ação dos raios ultravioleta , os CFCs liberam átomos de cloro , que reagem com  o ozônio e o transformam em oxigênio . No fim da reação , os átomos de cloro são regenerados e destroem outras moléculas  de ozônio . O processo de formação de ozônio a partir do oxigênio não é interrompido , massua velocidade é inferior à de destruição , o que leva a uma redução de sua concentração. Nos anos 1930 , os CFCs forma considerados extremamente práticos , pois eram inertes , não inflamáveis nem tóxicos ou corrosivos , e podiam ser utilizados para dar pressão em embalagens spray (aerossóis) de inseticidas , desodorantes , etc. Também  foram usados como gás de refrigeração em geladeiras e aparelhos de ar condicionado, na limpeza de circuitos eletrônicos e na fabricação de espuma de plástico e isopor . Apenas nos anos 1970 ficou comprovada a ação desses gases sobre a camada de ozônio . Quando aqueles aparelhos precisam de conserto  ou viram sucata e os produtos são destruídos , esses gases escapam para a atmosfera e o resultado é a formação de "buracos" na camada de ozônio, que correspondem  a regiões em que essa camada [e mais fina , pelas quais os raios ultravioleta passam em maior quantidade. Algumas mediações revelaram uma destruição maior do ozônio - chegando até a 50% - sobre a Antártida , mas trata-se de um fenômeno cíclico . A massa de ar com gases que destroem o ozônio permanece estacionária em certas estações do ano, o que reduz sua concentração . Com a mudança de estação , o ar é renovado e a destruição diminui. O aumento da passagem de radiação ultravioleta provocado pela progressiva destruição da camada de ozônio pode reduzir a fotossíntese - comprometendo as colheitas - e destruir o fitoplâncton- provocando desequilíbrios nos ecossistemas aquáticos. No ser humano, esse tipo de radiação aumenta a incidência de câncer de pele (por do aumento da taxa de mutações) de catarata (por lesões no cristalino) e de prejuízos no sistema imunológico . Há evidências de que a redução d 1% na camada de ozônio aumenta em 2% a passagem de radiação  ultravioleta , o que faz crescer de 4%  a 6% a taxa de câncer de pele. Assim,dada a gravidade do problema, foram feitas várias reuniões internacionais para decidir a redução da produção e do consumo de CFCs e sua substituição por gases que não atacam a camada de ozônio . Em setembro de 1987 foi assinado o protocolo de Montreal e , desde que entrou em vigor , as emissões de CFCs  diminuíram 97% nos países industrializados e 84% nos demais. Além de não produzir mais CFCs , em 2007 o Brasil  proibiu  sua importação e o uso do herbicida brometo de metila , que também destrói a camada de ozônio . O Brasil e outros países em desenvolvimento têm o compromisso de banir os CFCs até 2010 (eles ainda são usados em geladeiras e aparelhos de ar condicionado antigos , anteriores a 2000) . Entre os produtos que substituíram os CFCs , estão os hidro-clorofluorcarbonos que também têm potencial de destruição do ozônio , embora menor que o dos CFCs , e colaboram para o aquecimento global. A produção  dos HCFCs deve ser interrompida em 2015 e sua eliminação deve se dar até 2040.

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